Documento com 90 evidências e testemunhos aponta que acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra não teria provocado morte
por Portal Brasil —Publicado10/12/2013 09:07,Última modificação10/12/2013 09:38
A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo declarou nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek (JK) foi assassinado durante a ditadura militar, em 1964-1985, contrariando a versão de que o ex-presidente morreu em um acidente de carro.
"Não temos dúvida de que Juscelino Kubitschek foi vítima de conspiração, complô e atentado político", disse o vereador Gilberto Natalini, presidente da Comissão Municipal da Verdade.
Nesta terça (10) na sede da Câmara Municipal de São Paulo, a comissão vai divulgar um documento, de 29 páginas, elencando “90 indícios, evidências, provas, testemunhos, circunstâncias, contradições, controvérsias e questionamentos” que a fizeram concluir que JK foi assassinado durante viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra.
A versão oficial sobre a morte aponta que Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram em agosto de 1976 em um acidente de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta após ter sido fechado por um ônibus. A versão de morte acidental sempre foi contestada pela comissão.