O pré-candidato governista Rui Costa ainda não deixou a Casa Civil, contudo, de forma tida como tranquila já vai estruturando, como não poderia deixar de ser, o núcleo produtivo da campanha.
   Durante o cortejo da Lavagem do Bonfim, no último dia 16, o petista revelou que no próximo dia 28 será realizado um encontro para definir os grupos de trabalho que atuarão na construção do programa de governo.
  De acordo com Rui Costa, a ideia é chegar na convenção de junho com o programa realizado. O pré-candidato destaca que serão realizados, pelo menos dez encontros regionais, que farão parte de uma caravana pelo interior do estado.
  O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, confirmou durante a reunião do diretório baiano do partido, o encontro do dia 28. Na última sexta-feira (17), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, esteve na Bahia para discutir a estratégia eleitoral e dar os primeiros passos na organização do partido para os pleitos de outubro.
  Segundo o dirigente estadual, o programa de governo será construído a partir das reuniões e com a participação de petistas, lideranças dos movimentos sociais, representantes dos partidos aliado, entre outras pessoas que residem nos territórios de identidade.
  Rui Falcão reconheceu a necessidade do partido se reaproximar dos movimentos sociais e sobre Rui Costa, confia na presença “desimpedida” (já que não é mais presidente) da principal liderança petista Luiz Inácio Lula da Silva.
  A movimentação dos aliados também é fundamenta, conforme os dirigentes, para o sucesso da empreitada. Neste sentido, são simbólicas as oficializações de apoio como as do PSD e do Solidariedade. No dia 10 de fevereiro será a vez do PR, do deputado federal José Rocha e do ministro dos Transportes César Borges declarar apoio ao candidato Rui Costa.
  A nomeação do professore e vereador Edvaldo Brito na Secretaria Extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social sacramenta a aliança do PTB. Vale ressaltar que o próprio deputado federal Antônio Brito, filho de Edvaldo, em diversas oportunidades sustentou o apoio sem que houvesse cargos postos à mesa.
  A expectativa é que outros partidos como o histórico PCdoB permaneça na base e as duvidas ficam em torno do PP e PDT. As duas legendas disputam a indicação do vice, último cargo em aberto na chapa majoritária. No entanto, poucos são os que apostam em racha, independente da opção que será feita pelo governo após o carnaval.


Por: Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf) - 18 de Janeiro de 2014 - 14h48
    Fonte: Boca News