O secretário Eduardo Salles pontuou que a assinatura dos contratos é a realização de um sonho construído em conjunto. “Agradeço o apoio e empenho do governador Jaques Wagner, do secretário estadual do Planejamento, Sérgio Gabrielle, que mesmo diante das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo governo e a contrapartida do Estado sendo maior, colocaram essa obra estruturante como prioridade.
A Bahia possui hoje 34 frigoríficos e mais 20 estão em processo de construção, alguns ainda estão sendo licitados pelo Estado e outros são da iniciativa privada. Para a construção dos 13 matadouros frigoríficos, serão investidos cerca de R$ 26 milhões, e mais R$ 17 milhões para compra de equipamentos.
Os recursos são do governo do Estado e do governo federal, através dos ministérios da Agricultura (Mapa), e Desenvolvimento Agrário (MDA). O superintendente da Caixa Econômica Federal, Luiz Antônio de Souza, destacou que a instituição financeira tem a responsabilidade de acompanhar toda execução do cronograma e efetuar as liberações financeiras, conforme a própria evolução da obra. “Temos o papel de agente financeiro, repassador dos recursos e buscar efetividade maior dos investimentos que o governo coloca à disposição da sociedade”, ressaltou.
Sérgio Zau, proprietário da construtora vencedora da licitação, diz que a previsão para o final da obra está estimada para até o final de 2014. “É uma satisfação ajudar na realização do sonho de milhares de produtores baianos”, destacou.
Obra durou três anos para ser concluída
De acordo com o secretário Eduardo Salles, a luta pela realização desta obra durou três anos, mas valeu à pena. “Esse era o desejo dos municípios contemplados. Achávamos que era impossível efetivar essa iniciativa, por conta da burocracia, mas com a garra de todos estamos muito felizes com essas assinaturas”, informou, agradecendo também o apoio dos deputados estaduais Euclides Fernandes, Rosemberg Pinto, Cacá Leão, Mario Negromonte Júnior, Ronaldo Carletto e Maria Del Carmen.
Salles lembra que, “quando todos diziam que não era possível construir um matadouro com menos de R$ 10 milhões, nós provamos que podemos construir com aproximadamente R$ 3 milhões, e a planta que desenvolvemos tornou-se referência nacional, aprovada pelo Ministério da Agricultura”, explicou, acrescentando que, na condição de presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), disponibilizou a planta desenvolvida na Bahia para os demais estados do Brasil, inclusive para empresários da iniciativa privada.
A construção dos novos matadouros frigoríficos é parte do Projeto de Descentralização do Abate no Estado da Bahia, programa criado pela Seagri/Adab com o objetivo de combater o abate clandestino, atender a demanda de municípios que não dispõem de frigoríficos, e oferecer à população carne saudável e de qualidade.
”Estamos criando condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, com segurança sanitária, e ao mesmo tempo garantindo a saúde da população e o combate ao abate clandestino”, ressaltou o diretor da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que, além de garantir o aumento do abate inspecionado, o projeto fomenta a geração de novos postos de emprego e renda.
http://www.tribunadabahia.com.br/
0 Comentários
Deixe o seu comentário no Visão Geral, inscrevam e siga nossa página, sua participação é muito importante.
Para melhor comunicação, entre em contato conosco.