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    Ao longo do tempo venho sempre refletindo sobre os acontecimentos políticos do Brasil, tivemos uma eleição polemica, voltadas com enfase nas mentiras e medo. Um sistema que capitalista, considerada extrema direita, que não sabemos onde fica a esquerda e nem direita uma linha imaginária criada para dividir o sistema politico, desviando a atenção do capitalismo do comunismo, muitos criticam o comunismo sem menos saber o que significa, onde vimos falar muito na campanha politica. Mas o que tá em jogo é liberdade de expressão, pensar, agir e opinar que esta sujeita a desaparecer do vocabulário brasileiro. Vimos muito nas aulas de historias e pessoas mais velhas que lutaram por um país justo e liberto, onde muitos morreram ou foram torturados por ter pensamentos contrários aos governos, por denunciar, mostrar o que tava errado.
    Por tanto, tudo isso reflete nos dias de hoje, estamos preste a ver vivenciar todo esse passado, para acreditarmos que existiu a ditadura no Brasil, falam tanto em comunismo e ditadura dos governos passado que queria implantar no país, mas na verdade esses dois andam distante, ou um ou outro. Escolheram um presidente que elegia, admira ditadores, que elogia o regime militar etc.
    O jornal francês Libération escreveu dois artigo sobre a eleição brasileira e deixou bem claro que o Brasil esqueceu do passado, a falta de aprofundamento da história e a ausência de uma educação critica que estimula a amnésia à população, com o tema "Bolsonaro ou o resgate do silêncio", assinada por Serge Gunziski.
Segundo o historiador e diretor de pesquisa emérito do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, Serge Gruzinaki "é o sintoma de uma ignorância do passado e de uma desinformação que o ensino da História não pode corrigir" ao se referir da vitória do candidato. E segue o historiador que ao observar a forma que os eleitores de Bolsonaro comemora sua vitória é impossível desconsiderar que a maioria não tem o minimo de conhecimento como foram os anos de ditadura militar no Brasil. "Mas a renovação das gerações e da juventude da população também explica essa ignorância do passado. Os estudantes nascidos no Brasil no final do século passado, muitas vezes têm apenas uma vaga idéia ou nenhuma idéia em tudo, regimes que assolaram a América Latina nos anos 60 e 70" revela Serge.
Ele exemplifica que o Brasil diferente de outros países "Ao contrário da Argentina e do Chile, o Brasil há muito escolheu o caminho do silêncio". Com propaganda que apoiou o regime militar construindo uma ideia de ordem e estabilidade, e com o passar do tempo, à desinformação, ausência  de uma educação critica nas escolas "estimula a amnésia da população" que pode ser resolvido com uma educação e reflexão sobre "cenários de ontem que nos ameaçam hoje".
Para tanto, Serge Gruzinski revela que "a informação não deve apenas alimentar a comparação e a análise crítica. Ela pode também ensinar a nos proteger para melhor resistir", escreveu o historiador.
    "O passado nunca é repetido de forma idêntica" diz o escritor "pensamos em estudantes brasileiros ou chineses", declara ele, alertando que "Acostumado a dizer tudo na Net, as gerações da era digital".
    Em outra coluna assinada pela filósofa Sandra Laugier e o sociólogo Albert Ogien no Libération, "Tudo é culpa da esquerda", referindo-se a alguns pensadores que converseram que a chegada e vitorias de populista como Trump e Bolsonaro se devem ao avanços da democracia, a culpa é dos progressista que fez o povo a essa escolha. "Essas análises são falsas, capitulacionista e perversas" descreve o artigo.
    "É uma terrível demonstração do acolhimento que um corpo eleitoral, dominado por velhos figuras, dá a candidatos que, qualquer que seja suas verdadeiras experiências, dão a impressão de não pertencer a grupo tradicionais e promete fazer outro tipo de política" diz os autores.

Fonte: LibérationMSN, RFI