Está garantida a prioridade na vacinação contra a Covid-19 para trabalhadores da educação a partir dos 55 anos, desde que estejam na ativa. A decisão está publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (15), conforme deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia, que é uma instância do Sistema Único de Saúde (SUS) e reúne os 417 municípios e o estado.
Nas redes sociais, o governador Rui Costa ressaltou que “o cronograma de vacinação será estabelecido pelos municípios e depende da chegada de mais vacinas. Por isso tenho cobrado celeridade do Governo Federal. Por isso garantimos a Sputnik V e estamos lutando para que a Anvisa autorize a importação da vacina russa. Queremos salvar vidas”.
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, falou sobre a decisão. "Sabemos dos esforços do Governo da Bahia para acelerar a vacinação para todos os baianos e com alegria que recebemos esta deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia, para o início da vacinação dos trabalhadores da Educação, para que possamos avançar no nosso planejamento de volta às aulas presenciais", afirmou.
Ao todo, o público-alvo da área de educação contempla 222 mil trabalhadores que serão vacinados de forma escalonada. É importante ressaltar que antes de iniciar a vacinação desse grupo, os municípios devem finalizar a etapa de vacinação dos idosos com mais de 60 anos e demais grupos pactuados anteriormente.
No que se refere as forças de segurança e salvamento da Bahia, que incluem policiais federais, militares, civis, bombeiros e guardas municipais, o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, destaca que “os municípios que finalizarem a etapa de 50 a 59 anos poderão avançar para o grupo de 45 a 49 anos”.
A Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. “Devemos alcançar hoje 2 milhões de baianos vacinados com a primeira dose da vacina, o que representa uma esperança para a sociedade, mas é preciso que o Governo Federal envie doses em quantidade suficiente para manter o acelerado ritmo de vacinação que nos encontramos”, avalia Vilas-Boas.
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