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Conforme foi publicado neste blog no dia 01 de outubro, um comentário sobre a quebra de braço no STF, que teríamos mais uma novela do judiciário, hoje foi comprovado mais uma vez o jogo politico que existe entre membros e todo conselho do judiciário brasileiro.
Na segunda parte desta novela foi mais uma vez vetado a entrevista do ex-presidente da república Luiz Inácio da Silva para o jornal Folha de São Paulo, desta vez pelo presidente do STF o ministro Dias Toffoli, que decidiu manter a decisão de Fux até que o caso seja levado ao plenário do STF. Após o pedido de orientação do ministro da Segurança Publica Raul Jungmann, direcionado ao presidente do Supremo Tribunal Federal que foi dado a ordem de suspensão.

ENTENDO UM POUCO O VAI E VEM, A QUEBRA DE BRAÇO.
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Tudo começou quando a Folha apresentou uma reclamação ao STF no dia 27/09 contra a decisão tomada pela 12ª Vara Federal em Curitiba que proibiu a entrevista do ex-presidente.
No dia 28/09 na manhã da sexta feira o ministro Ricardo Lewandowski, relator da  reclamação autorizou a Lula dar a entrevista, fundamentando em julgamentos anteriores do plenário do STF.
"O STF, em inúmeras precedentes, mesmo antes do julgamento da ADPF 130, já garantiu o direito de pessoas custodiadas pelo Estado, nacionais e estrangeiros, de concederem entrevistas a veículos de impresa." afirmou Lewandowski.
Na noite do mesmo dia por volta 22h30 min, o vice-presidente em exercício da presidência, proibiu e determinou que, se ela já tivesse sido feita a entrevista do ex-presidente estaria censurada.
"No caso em apreço, há elevado risco de que a divulgação de entrevista com o requerido Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seu registro de candidatura indeferido, causa desinformação na véspera do surfágio, considerando a proximidade do primeiro turno das eleições presidenciais." afirmou Fux.
A decisão foi tomada após o pedido de suspensão liminar ao presidente do STF, feita pelo partido Novo no inicio da noite de sexta feira. Argumentando que o PT tem apresentado Lula como candidato podendo causar desinformação aos eleitores na véspera das eleições.
Na segunda feira dia 01/10, o ministro do Lewandowski reafirma a sua decisão e determinou o cumprimento. Como já foi relatado neste blog.
Por volta das 21h30 min da segunda feira o ministro Toffoli, em resposta a uma consulta feita pelo ministro da justiça pública, resposável pela policia federal, o presidente do STF, decide manter a proibição da entrevista decisão tomada por Fux e contrariando Lewandowski.
Afirmando que, a decisão é válida até o julgamento do caso no plenário da corte, o que não tem data para acontecer.

De acordo com o que foi publicado neste blog, vimos uma quebra de braço entre os membros da suprema corte, por decisões tomadas que não respeita o direito constitucional, para uma decisão explicita de politicagem, que fragiliza ainda mais a justiça brasileira.
O que temos é esperar para próxima parte da novela, da quebra de braço na suprema corte.